Choro quieta, abafada pelo travesseiro, olhando as gostas cristalinas de água escorrerem pelo vidro da janela do meu quarto. A atmosfera começa a ficar cada vez mais fria. Fria como a dor, a solidão. E nessa hora que eu desejaria poder acender a chama da esperança dentro do meu coração. Mas para que gastar calor, onde nao há oxigênio? Agora, só me resta a cera derretida.
Paula Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário