Quem sou eu

Escrever alguma coisa não é simples como parece. Um texto que através de palavras, passe emoções e sentidos, exige sentimentos. Não tem hora ou lugar para se escrever. O segredo da escrita é colocar no papel o que seu coração te diz. Nunca deixe de ouvi-lo, porque quando um coração fala você é capaz de escrever palavras que nunca poderia imaginar. O melhor de escrever é provocar a reação final no leitor. Começar um blog é extremamente monstruoso. Parece um bicho de sete cabeças! Mas, nós duas estamos aqui para desvendar esse desconhecido. Por favor, se alguém quiser ler sobre algo, dê a sugestão. Quem sabe não vira um texto interessante? Deixem comentários nos textos que gostarem e também nos que não gostarem. Não é só de elogios que o homem progride, precisamos de críticas! O blog “Weird and Greasy” nasceu para suas autoras expressarem seus sentimentos e provocarem emoções em seus leitores. Esperamos, sinceramente, que todos gostem e se identifiquem com pelo menos um texto. Aproveitem!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Até os satélites morrem

  Era uma vez uma pequena garotinha que morava no Reino das Nuvens e tinha um sonho. Esse sonho crescia junto com ela, eram amigos inseparáveis. Quando as coisas pareciam complicadas e impossíveis, ele dizia, "Ei, vai ficar tudo bem! Vamos lá! Um dia deixarei de me chamar Sonho e passarei a ser chamado Real! Lute comigo, mocinha! Eu vejo um futuro brilhante!". Com tais palavras, a menininha se reerguia e parecia mais forte ainda! O amor que sentia por ele apenas expandia e o sonho compartilhava desse mesmo sentimento: a adorava, a queria do seu lado a qualquer custo! Ela se sentia querida e ele, feliz! Nenhum dos dois estavam sozinhos, pois um se apoiava no outro.
  Certo dia, empurraram o amigo sonho nuvem abaixo e ele se espatifou na superfície distante, dura e fria. A garotinha chorou e se sentiu vazia. Gritou, rezou, pediu de olhos fechados que o sonho voltasse, porém, nada acontecia. Ela tentou pular ao encontro de seu leal companheiro para tirar a dúvida se ele teria atravessado a tal parede opaca e estivesse num outro Reino. Mas a impediram. Seu caminho era para o outro lado, havia outro sentido. Lá havia amplos planos, menos o aspecto satisfatório do seu antigo amor.

Continua...

Paula Amorim