Quem sou eu

Escrever alguma coisa não é simples como parece. Um texto que através de palavras, passe emoções e sentidos, exige sentimentos. Não tem hora ou lugar para se escrever. O segredo da escrita é colocar no papel o que seu coração te diz. Nunca deixe de ouvi-lo, porque quando um coração fala você é capaz de escrever palavras que nunca poderia imaginar. O melhor de escrever é provocar a reação final no leitor. Começar um blog é extremamente monstruoso. Parece um bicho de sete cabeças! Mas, nós duas estamos aqui para desvendar esse desconhecido. Por favor, se alguém quiser ler sobre algo, dê a sugestão. Quem sabe não vira um texto interessante? Deixem comentários nos textos que gostarem e também nos que não gostarem. Não é só de elogios que o homem progride, precisamos de críticas! O blog “Weird and Greasy” nasceu para suas autoras expressarem seus sentimentos e provocarem emoções em seus leitores. Esperamos, sinceramente, que todos gostem e se identifiquem com pelo menos um texto. Aproveitem!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Todos os dias, eu prometo!


   Bom, escrevi esse texto no dia 24/04/2011. Ela ainda estava bem aqui comigo e nós duas vivíamos como estávamos acostumadas a fazer. Mariele foi minha irmazinha, minha primeira filhilha e para sempre será. Se hoje eu sei amar incondicionalmente, é porque em todos os dias que ficamos juntas, ela me mostrou e ensinou o significado e a força do amor. Nunca a agradeci por isso... mas sei que ela sabe. Ela sempre soube de tudo! Má, o meu amor por você é eterno. Estaremos sempre juntas. Eu te digo isso todos os dias!



  Ser mulher é tão estranho. Quer dizer, o instinto materno é uma coisa inexplicável. Passeando no shopping de mãos dadas com minha prima de dez anos e rodeada por bebês e crianças, eu me imaginei mãe. Consegui sentir como se estivesse dando a mão para o meu pequeno Dylan. De repente, eu era responsável pela minha prima e me sentia como uma mãe que zela pelo seu filho. Aquilo por mais bizarro que fosse, me trouxe uma sensação de paz. Eu me sentia completa! Sem perceber, no impulso perguntei para minha prima:
  
  - Má, você acha que serei uma boa mãe?
  
  Ela sorriu e ficou meio encabulada com as buchechas rosadas:
  
  - Eu acho!
  
  - Sério?
  
  - Uhun.
  
  - Você acha que eu vou ser malvada ou boazinha?   
  - Boazinha.
  
  - Eu vou ser muito grudenta?, perguntei agarrando o ar com minha mão livre.       
  - Eu não sei..., ela balançou os ombros.
  
  - Mas você acha mesmo que eu vou ser uma boa mãe?
  
  Mais uma vez me veio a imagem de eu segurando na mão de um menininho lindo, e sorrindo com ele. Íamos encontrar com o papai. Será que eu seria uma péssima mãe? Aquilo me assustava, queria ser uma mãe maravilhosa! A melhor de todas as mães! Ela me resgatou desse devaneio dizendo:
  
  - Eu não acho, tenho certeza!
  
  Emocionada por ouvir tais palavras, eu a abracei e dei um beijo em sua buchecha. Depois, as coisas fluíram naturalmente e eu voltei a ter dezessete anos novamente. Mas eu nunca fui infantil!


Paula Amorim

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