Quem sou eu

Escrever alguma coisa não é simples como parece. Um texto que através de palavras, passe emoções e sentidos, exige sentimentos. Não tem hora ou lugar para se escrever. O segredo da escrita é colocar no papel o que seu coração te diz. Nunca deixe de ouvi-lo, porque quando um coração fala você é capaz de escrever palavras que nunca poderia imaginar. O melhor de escrever é provocar a reação final no leitor. Começar um blog é extremamente monstruoso. Parece um bicho de sete cabeças! Mas, nós duas estamos aqui para desvendar esse desconhecido. Por favor, se alguém quiser ler sobre algo, dê a sugestão. Quem sabe não vira um texto interessante? Deixem comentários nos textos que gostarem e também nos que não gostarem. Não é só de elogios que o homem progride, precisamos de críticas! O blog “Weird and Greasy” nasceu para suas autoras expressarem seus sentimentos e provocarem emoções em seus leitores. Esperamos, sinceramente, que todos gostem e se identifiquem com pelo menos um texto. Aproveitem!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Formosa beleza

Nunca me vi tão bonita e tão triste... Quando me olhei no espelho com os olhos avermelhados e carregados de lágrimas, boca trêmula e vermelha. A pele lisa e as bochechas rosadas fortemente. Dizia com autoridade como era sozinha e como havia sido criada para amar e me doar à felicidade do próximo. Nunca me vi tão desamparada à frente de minha real desgraça e missão. Estava brilhantemente linda! Transbordava beleza naquelas gotas que pesavam solidão extrema. Nunca me senti tão triste e bonita... Quem imaginaria que na minha miséria, encontraria tal beldade escondida. Até, então, esquecida! Tentava convencer aquela mulher que se encontrava dentro do espelho, mas ela era incrivelmente bonita. Ela me seduzia. Apesar de sua imensa tristeza, a moça era linda! Me apaixonava pelo brilho de seus olhos e pela presença significativa de vida no tom vermelho de sua boca e de sua pele macia. Era magnífica! Enxergar a beleza dentro de uma natureza tão pesarosa e lastimável, foi o ato mais singelo, o sentimento mais puro e a consciência mais sincera de seus dezoito anos vividos até aquele momento.

Paula Amorim

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