Quem sou eu

Escrever alguma coisa não é simples como parece. Um texto que através de palavras, passe emoções e sentidos, exige sentimentos. Não tem hora ou lugar para se escrever. O segredo da escrita é colocar no papel o que seu coração te diz. Nunca deixe de ouvi-lo, porque quando um coração fala você é capaz de escrever palavras que nunca poderia imaginar. O melhor de escrever é provocar a reação final no leitor. Começar um blog é extremamente monstruoso. Parece um bicho de sete cabeças! Mas, nós duas estamos aqui para desvendar esse desconhecido. Por favor, se alguém quiser ler sobre algo, dê a sugestão. Quem sabe não vira um texto interessante? Deixem comentários nos textos que gostarem e também nos que não gostarem. Não é só de elogios que o homem progride, precisamos de críticas! O blog “Weird and Greasy” nasceu para suas autoras expressarem seus sentimentos e provocarem emoções em seus leitores. Esperamos, sinceramente, que todos gostem e se identifiquem com pelo menos um texto. Aproveitem!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Botão de rosa que virou cinzas antes da hora


É com extremo pesar no coração que eu digo que desisto. Apesar de ser uma desistência, não é uma desistência qualquer. Essa é uma desistência única, atípica. Não é com gosto que desisto, mas sim com vergonha. Vergonha e tolice, por ter acreditado que, talvez esse mundo capitalista e mesquinho, tivesse um bocado de compaixão. Os inocentes de coração diziam-me não desista pelos motivos errados. Porém, já não acredito ou distingo mais os motivos errados. Só há um motivo: o motivo. E  esse motivo é o motivo e ponto final. Motivos não são passíveis de qualificação. Os motivos apenas existem para mudar o rumo da vida das pessoas tolas. Ah, consequências motivadas são pesarosas! Tolo, mas corajoso. Aquele que aceita seus motivos é em demasia corajoso. Pois, além de desistir dos sentimentos e dar o braço à razão, precisa enfrentar os palhaços do mundo e isso não soa fácil para quem é coulrofóbico. Pior do que tudo isso é ser coulrofóbico e cinetofóbico. Oh céus, isso nunca terá fim. Poderia permanecer aqui, já me esqueci. Não tenho mais nada para declarar, além de palavras soltas pela minha consciência: dor, cor, sabor, feixe, chiclete, estrela. Ainda há muito o que se falar, não agora! Quero o nada.

Paula Amorim

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