Quem sou eu

Escrever alguma coisa não é simples como parece. Um texto que através de palavras, passe emoções e sentidos, exige sentimentos. Não tem hora ou lugar para se escrever. O segredo da escrita é colocar no papel o que seu coração te diz. Nunca deixe de ouvi-lo, porque quando um coração fala você é capaz de escrever palavras que nunca poderia imaginar. O melhor de escrever é provocar a reação final no leitor. Começar um blog é extremamente monstruoso. Parece um bicho de sete cabeças! Mas, nós duas estamos aqui para desvendar esse desconhecido. Por favor, se alguém quiser ler sobre algo, dê a sugestão. Quem sabe não vira um texto interessante? Deixem comentários nos textos que gostarem e também nos que não gostarem. Não é só de elogios que o homem progride, precisamos de críticas! O blog “Weird and Greasy” nasceu para suas autoras expressarem seus sentimentos e provocarem emoções em seus leitores. Esperamos, sinceramente, que todos gostem e se identifiquem com pelo menos um texto. Aproveitem!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Looking for happiness

Viver... existe algo mais clichê que isso? 
Todo mundo vive. Vive e morre, todos os dias e sem motivos.
Mas só viver não faz sentido, o que realmente importa é pelo que vivemos.
Dia desses eu estava desiludida, me sentindo totalmente sozinha nesse mundo, não tinha por que  viver. 
Meus amigos estão partindo pra suas novas vidas, minha família é um caos e nenhum garoto sequer se interessou por mim um dia. 
Sabem como é, né, tenho 17 anos (quase 18) e nunca ter tido um namorado quando se tem 17 anos é praticamente um crime. Todo mundo diz isso.
Foi então que eu percebi que eu não penso como todo mundo. Aqui todo mundo escuta sertanejo, eu escuto McFLY e o meu coração às vezes; todo mundo adora uma balada, eu prefiro ficar em casa e ler um livro ou assistir um filme; todo mundo tem uma turma de amigos e/ou um namorado, eu nunca tive. E qual o problema nisso? Eu não gosto mesmo de baladas, de ficar bêbada, de dançar. Prefiro me sentar e conversar com alguém especial, talvez até tomar um drink leve, mas nada de exageros ou loucuras.
Eu não estou sozinha, só estou no lugar errado. Só preciso achar pessoas que se identifiquem comigo, afinal, eu não sou nenhuma aberração.
Pensando nisso e descobri por que ainda não tentei o suicídio, eu vivo em busca desse tipo de pessoa, vivo em busca de felicidade, da minha felicidade. Soa clichê, não? Mas isso sim é verdade.
Minha família pode não ser perfeita, mas eu sei que eles fariam tido por mim; eu não tenho amigos por aqui, mas os que moram longe me entendem e me fazem um pouco mais feliz por existirem, e acima de tudo eu tenho o dom da vida; preciso de mais o que? Como diria Clarice: viver ultrapassa qualquer entendimento.
Eu tenho certeza que o destino reserva algo bom pra mim.
E você, já descobriu pelo que vive?


Maria Eduarda Amorim

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